E
com o passar dos dias as marcas das pegadas se apagam. A trilha de folhas secas
se esvai. Com o passar das horas os pensamentos mudam, os hormônios sincronizam
o relógio biológico, é a luta pela sobrevivência. A lama seca, os poros
transpiram, e exalam. O banhar na fonte contínua, com seu fluxo pelo
caminho das pedras, mesmo precipitando e voltando pro início, elas continuam,
em frente, sempre em frente. O pressuposto de querer não é sofrer, a cobiça
amarga, que envenena a garganta, que enfraquece a alma. O olhar pra trás
displicente. O turbilhão de mil pensamentos, bons e ruins. O reluzir fraco da
lâmina gasta, o sangue seco, com feridas se fechando. O cortar dos pontos
profundos, um por fim de abrir os olhos, balançar a cabeça, molhar-se na água
fresca e seguir, em frente, sempre em frente.
sábado, 1 de agosto de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário