As coisas vão caminhando, passando entre calmarias e furacões, o céu se esbraveja e fica negro e raivoso, mas no fim se abre como num sorriso para os seres pequenos e que acreditam serem tão poderosos.
A vida anda, entre labirintos tortuosos, mas também entre
pausas para um café passado na hora e um livro gostoso de ser devorado pelos
olhos famintos.
As pessoas saem de nossas vidas, e parecem levar
embora nossa essência, e a imagem de um vazio existencial, que arde como ferro
quente ao tocar na pele, parece ser a única coisa que iremos sentir por uma
eternidade, sem fim.
Saber olhar para a própria dor, entender o que se
passa no seu mais íntimo é importante. Mas se prender a isso é uma bobagem, sem
fim. Afinal não somos os únicos, e existe um mundo a se descobrir (e outros que
ainda estão descobrindo - Vê se acha um legal ai NASA).
Às vezes, o passo para seguir em frente, é sentar na
janela do avião e observar de cima o conjunto de casas, carros, pessoas,
cachorros e prédios, que não param enquanto você está longe. Eu não quero me
prender no meu mundinho particular, com tanta coisa viva e animada,
assustadora, que dá medo, que me apaixona e me repulsa lá fora.
Há quanto tempo você não sai do seu quintal e vê
como a vida acontece lá fora¿
Para mim não faz muito as já descobri meu lugar...
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