Só te peço, que ao entrar na minha casa, bata na porta. Não gosto de surpresas quando minha mobília está pelo avesso.
Não te proíbo
de entrar, tampouco ignoro suas batidas surdas durante meu sono velado. Não tenho
medo de noticias ou juras sinceras. Mas te peço um tempo, tempo para jogar uma
água no rosto, enxugar na minha toalha manchada, de todas as vezes que fui pego
de surpresa e não pude ter o meu próprio tempo. O tempo hábil de preparo.
A gente vai
sempre, andando, quebrando a cara, achando que quanto mais rápido os aviões
modernos voam, ou quanto o seu 4G carrega uma página, a sensação de que o tempo
corre mais rápido, aumenta.
Mas o tempo
é muito particular, dizem que é único, individual, que é indivisível e não pode
ser medido ou pesado. E isso, eu compartilho.
Se Cazuza
queria ‘’uma ideologia pra viver’’, uma boa seria a de respeitar o tempo de
cada um. Tempo pra tudo, até pra responder aquela mensagem no whats, que você não
visualiza, e acha que ninguém percebe que você tá online.
A questão final, é que se você acha que vale a
pena, insista, mas claro se insistir muito e cansar, cai fora, afinal se vive só uma vez e mais que tudo, tenha paciência, as coisas boas, com algumas
exceções, são feitas com o respeito mútuo do tempo.
Falou e disse... 😉😊
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